30.7.10

não tencionava escrever mais hoje. É verdade que prometi um texto grande e elucidativo a algumas pessoas, mas por motivos de força maior (como por exemplo, não ter muita paciência para tal), não vou conseguir cumprir. Pelo menos, não hoje.

De qualquer forma, voltei, e estou a escrever um texto de maiores proporções do que qualquer outro que, em tempos, escrevi - por isso, suponho que a promessa, apesar de não totalmente cumprida, também não foi completamente ignorada. Adiante.

Muito sinceramente, não pretendo homenagear ninguém. Nem sequer sendo uma seguidora do seu trabalho, não faz sentido querer homenagear alguém que não conheço. Mas, por ele ter existido, os meus pais estão neste instante a rir até às lágrimas e a propagar o som das gargalhadas pela sala, som que além de melhorar o humor dos ocupantes da mesma, vai ser propagado até ao quarto onde a minha irmã dorme a sono solto, permitindo-lhe sonhar mais alegremente e acordar mais contente amanhã. Por isso, cientificamente falando, o som de que falamos, gravado há alguns anos, tem ainda alguma energia acumulada, que se propaga para fora do ecrã da televisão e é transportada de indivíduo para indivíduo, provavelmente, até onde alguém perdeu as botas, ou onde não houver televisão ou pessoas.

Conclusão final: alguém que, como ele, consegue pôr as pessoas felizes (mesmo após não poder fazê-lo), só pode ser uma boa pessoa
É ou não altruísmo?


ora bolas, afinal o hoje já é amanhã. Que introdução tão má.

something's coming back.

"You know, I like to go for familiar felings 
                                                but when they show, they only grow

 
I can't hide their meanings.                       

16.7.10

para todos os efeitos livre.

e, por essa razão, vou esvoaçar daqui para fora durante algum tempo. espero que sirva para, pelo menos, arrumar tudo no seu lugar.

( aparentemente, sem razões de peso para me preocupar =D )


15.7.10

Essa é que era Eça...

Bem, para todos os efeitos, estou a ser vítima de coacção.
"Já começaste a ler os Maias? Já começaste?" - parece que os Maias são a preocupação geral destas tristes personagens juvenis.

E eu, preocupada com a ideia de poder estar a protelar por tempo indefinido esta acção morosa, resolvi ganhar coragem e deixar de procrastinar, ou seja, a bem dizer, deixar de ser uma preguiçosa incorrigível.

Escusado será dizer que, como sempre que sou obrigada a fazer algo, estou a detestar. Sorte tem o meu amigo Eça que o nobilíssimo Carlos Eduardo da Maia é médico - caso contrário não poderia suportar esta narrativa monótona e emotiva. Mas enfim. 

Acho que, só para desenjoar, vou gastar o resto da tarde em leituras mais saudáveis, e voltar ao reconfortante Saramago! Ou vou jogar um bocado com a minha irmã.

E vocês, estão a conseguir?
Até depois.

13.7.10

monochrome life



Anyway, i can try anything it's the same circle leading to nowhere
and i'm tired now.

(music by:Yann Tiersen)

12.7.10
















 because nothing else matters.

10.7.10

aparentemente sem sentido, acerca do cabo da máquina fotográfica

odeio férias. odeio dormir no sofá e acordar a pensar que o dia vai começar, quando se aproxima do fim. odeio não ter nada para fazer e ter de inventar formas de me distrair.

isto não é tão fácil como parece.
primeiro, escolher palavras.
depois, escrevê-las.
e, em todo o processo, lutar contra o impulso de apagar tudo e voltar ao início.

claro que as imagens falam mais que mil palavras. e, se não há nada a dizer, existe muito para mostrar.

o pior é não ter maneira.

até lá.

3.7.10

s. pedro de moel

fomos, voltámos, e eu tinha que trazer o cartão cheio de fotografias.


escusado será agradecer a toda a gente, em especial às professoras; e, claro, à Gina, que tem sempre o nariz metido nos nossos assuntos!

(a foto de grupo: algumas pessoas foram aqui postas "à força", mas paciência!)